terça-feira, 24 de novembro de 2009

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES



Mercado de trabalho

O profissional de enfermagem, ao contrário do que muitos pensam, não encontra mercado de trabalho somente dentro dos hospitais ou postos de saúde. Ele pode atuar como integrante da área de saúde de empresas, cuidar de pessoas em tratamento domiciliar (homecare) e em laboratórios junto aos farmacêuticos na elaboração de implementos científicos que melhorem a eficácia dos tratamentos médicos. Também, pode atuar em programas como o Saúde da Família e em equipes que façam a vigilância sanitária de empresas, escolas e outros estabelecimentos comerciais. Pode se especializar também, na área acadêmica, produzindo artigos que visem contribuir de alguma forma para a evolução no tratamento dos pacientes, a partir do estudo de casos. Para quem deseja especializar-se na área acadêmica, também, há a opção de dar aulas nas universidades de enfermagem espalhadas pelo país.
Piso salarial
Acaba de ser aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4924/09, de autoria do deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), que tem como relator o deputado Jofran Frejat (PMDB-DF), que dispõe sobre o piso salarial do enfermeiro, do técnico e do auxiliar de enfermagem. De acordo com o texto original do P.L., o piso salarial do enfermeiro será de R$ 4.650,00 e 30 horas semanais .


terça-feira, 17 de novembro de 2009

ENFERMEIROS PODEM PRESCREVER MEDICAMENTOS E REALIZAR CONSULTAS?


O enfermeiro, como profissional integrante da equipe de saúde, possui respaldo ético-legal para prescrever determinados medicamentos, porém dentro dos limites que a própria Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (Lei n.º 7.498/1986) impõe, bem como as normatizações do Ministério da Saúde e as resoluções do COFEN que orientam em relação a essa atividade. Sendo assim, além do respaldo legal para prescrever medicamentos em determinadas circunstâncias, é imprescindível que haja um investimento das instituições formadoras, das entidades representativas de classe, dos estabelecimentos de saúde e do próprio enfermeiro, no sentido de buscar uma capacitação profissional e uma constante atualização, que tornem possível o exercício dessas atividades específicas. Assim, os currículos dos cursos de graduação de enfermagem devem, além de outras competências, capacitar o acadêmico para esta realidade, já que é rotina na atualidade a prática da prescrição medicamentosa por enfermeiros no mercado de trabalho. A fim de assegurar o exercício seguro e com isenção de riscos à clientela assistida, o enfermeiro poderá solucionar os problemas de saúde detectados, integrando às ações de enfermagem às ações multiprofissionais. Desse modo, a prescrição de medicamentos por enfermeiros não pode ser vista como uma atividade isolada, mas algo complementar à consulta de enfermagem, com os objetivos de conhecer e intervir sobre os problemas de saúde/doença, englobando outras ações, tais como a solicitação de exames de rotina e complementares. Convém ressaltar, também, que o enfermeiro, quando no exercício dessas atividades, responde integralmente pelos atos praticados, inclusive quando desses atos advirem situações de exposição dos clientes a riscos ou danos.
Informações retiradas do: COREN e COFEN.

O que é SAE? Qual a sua importância para a enfermagem?


A Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE é uma atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho, baseados em princípios científicos, para a identificação dos problemas do processo de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade”. Na prática nada mais é que o gerenciamento do cuidado. Portanto, o enfermeiro deve apoiar-se em conhecimentos científicos e práticos e aliá-los a noções de gerenciamento. Cabe ao enfermeiro conhecer sua unidade, sua equipe e o perfil de seus clientes. Deve priorizar o atendimento e planejar sua assistência. Embasados nas referencias de NANDA (North Amerrican Nursing Diagnosis Association). O primeiro passo para a implementação da SAE é a escolha de uma teoria de enfermagem, que é usada para direcionar as demais etapas da sistematização da assistência. Após isto, é implementado o processo de enfermagem que é constituido por 5 etapas:

- Investigação
- Diagnósticos de enfermagem
- Planejamento dos resultados esperados
- Implementação da assistência de enfermagem
- Avaliação da assistência de enfermagem

Este processo fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva. Ou seja, isto nos mostra mais do que nunca que a enfermagem é uma ciência muito além de apenas cuidar do paciente. Portanto é importante, fazer ciência e mostrar realmente do que somos capazes.
Lembre-se: um hospital sem enfermagem simplesmente não funciona!